O sistema penitenciário de vários estados brasileiros já criou seus grupos de intervenções rápidas, equipes especializadas em intervir no ambiente prisional quando determinadas situações exigem uma atuação mais enérgica. São as tropas de pronto emprego da Polícia Penal.
De tempos em tempos, essas equipes são oxigenadas com o ingresso de novos componentes. Em novembro de 2020, por exemplo, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do estado do Ceará realizou o III Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC).
De acordo com a assessoria de imprensa da Seap/CE, 182 candidatos se inscreveram no curso. Desse total, 86 foram aprovados no Teste de Aptidão Física (TAF) e apenas 20 conseguiram concluir o treinamento.
A maioria das vagas era destinada aos policiais penais do Ceará, mas uma parte delas também contemplou profissionais de outras corporações policiais, inclusive de outros estados.
Rotina Militar
Esse grande número de ‘eliminados’ no curso é por causa da rigidez com que os treinamentos são realizados, pautados em conceitos militares. Nem sempre, os candidatos estão física e psicologicamente preparados para concluir as etapas, o que faz da equipe concluinte uma seleção bem criteriosa.
A rotina da equipe
Após formados, esses grupos ficam incumbidos de atuar em eventuais motins/rebeliões nas unidades prisionais; nas escoltas de presos considerados de alta periculosidade; na contenção de detentos durante inspeções nas celas e pavilhões; dentre outras atividades.