A expressão “diz-me com quem andas, que eu te direi quem és” pode parecer um exagero, mas acredite: algumas instituições governamentais levam o assunto bem a sério. A Polícia Militar de Pernambuco é uma delas.
O edital mais recente para o Curso de Formação de Oficiais (CFO), realizado em 2018, é enfático ao afirmar que “pessoas de más companhias” não têm chance de ingressar nos quadros do oficialato pernambucano.
O trecho do documento menciona que “relacionamento ou exibição em público com pessoas de notórios e desabonadores antecedentes criminais ou morais” são classificados como critérios de contraindicação, durante a etapa de investigação social, prevista no edital do concurso.
Ou seja, por mais que um candidato ao CFO-PMPE não tenha, efetivamente, algum registro de antecedente criminal em sua vida, relacionar-se com determinadas pessoas pode acabar fazendo o mesmo efeito: eliminar o concursando do certame.
O candidato, claro, pode recorrer da ‘punição’.