Polícia Civil, Polícia Penal e Guarda Municipal têm quase o mesmo efetivo no Brasil

Atribuições absurdamente diferentes e efetivo policial bem equiparados. Esse é o cenário das polícias Civil, Penal e Guarda Municipal no Brasil, quando o assunto é número de profissionais em cada instituição.

À Polícia Civil cabe investigar uma extensa lista de crimes: roubos, furtos, homicídios, latrocínios, estelionatos, estupros, agressões, ameaças, extorsões… o Código Penal quase todo. E quando se diz ‘investigar’, é apenas uma forma de se resumir atividades como registrar o crime, ouvir vítimas e testemunhas, coletar provas, confeccionar relatórios, apresentá-los à justiça, solicitar prisões, procurar os foragidos, prender os alvos, levá-los ao sistema prisional (quando é o caso), dentre outras.

A Polícia Penal, também de forma resumida, tem a missão de garantir a contensão dos presos entre as quatro muralhas de uma unidade prisional. Mas por trás disso, existem tarefas como realizar procedimentos de inspeção nas celas, nas pessoas e materiais que ingressam nas unidades, fazer contagem dos presos, escoltá-los a hospitais e fóruns judiciais, quando, neste último caso, não existem audiência por videoconferência; etc.

E a Guarda Municipal, conforme se dissemina, é responsável pela “proteção dos bens, serviços e instalações dos prédios públicos do seu município”. Entretanto, nos últimos anos, as GMs vêm ampliando seu rol de atribuições, realizando atividades como blitzen, abordagens de suspeitos, revistas em pessoas e até prisões em flagrante. 

Efetivos equiparados

De acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os números de profissionais dessas instituições no país inteiro são os seguintes:

Polícia Civil: 95.908 integrantes

Polícia Penal: 94.673 integrantes

Guarda Municipal: 95.175 integrantes