LISTA DA MORTE: Diretor-adjunto de presídio no Maranhão é ‘salvo’ por operação da Polícia Federal

O diretor-adjunto de uma unidade prisional no estado do Maranhão pode ter sido salvo por uma operação da Polícia Federal realizada para combater conexões de facções criminosas. Os alvos da operação foram células do crime que atuam em vários municípios daquele e de outros estados, cumprindo determinações de dentro dos presídios.

A Operação Panteão aconteceu nessa quinta-feira, 19 de agosto, e deu cumprimento a 18 mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, nas cidades de São Luís (MA), Caxias (MA), Timon (MA), Balsas (MA), Dourados (MS), Uberaba (MG) e São Vicente (SP).

Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu que chefes de uma facção planejavam executar pessoas ligadas a grupos criminosos rivais, além do diretor-adjunto de uma unidade penal no Maranhão. O motivo seria porque o servidor público frustrou a fuga de dois detentos com certo poder de influência na organização criminosa.

A Polícia Federal informou que os investigados presos poderão responder criminalmente por integrar facção criminosa, crime previsto no artigo 2º da Lei 12.850/13. A pena pode chegar a oito anos de reclusão.

O nome

O termo Panteão significa o “conjunto de deuses de uma determinada religião”. Foi adotado para batizar a operação policial por se enquadrar no sentimento de ‘idolatria’ que os chefes das facções criminosas despertam em seus subordinados.

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